quarta-feira, julho 09, 2008

UM LIVRO LIDO

Tragédia de Santa Maria
De há uns anos para cá, as minhas preferências em relação à leitura, mudaram um pouco, devido às minhas opções religiosas. Por isso, vou falar de um livro que li e do qual gostei muito. Para quem acredita na lei da reencarnação, este é um dos livros que mostra bem que a vida não começa no berço nem acaba no túmulo.Tragédia de Santa Maria é um romance espírita, ditado pelo espírito do que em vida foi um grande médico (Adolfo Bezerra de Menezes). A sua “fama” era tão grande que foi intitulado no Brasil (ele era médico brasileiro) como “médico dos pobres”.Falando agora mais concretamente do livro, e como disse já, é um romance cuja história é passada numa fazenda, onde existiam escravos. O seu proprietário era um emigrante português, que cresceu no Brasil e onde constituiu família.
Viúvo muito cedo, entregou-se de corpo e alma à sua única filha e à sua educação. De muito cedo ela mostrou ao pai que não gostava da forma como tratava as “pessoas” que trabalhavam na fazenda, tendo mesmo “adoptado”, como irmã, uma das meninas escravas.
Depois de adulta, casou com o filho de um amigo e sócio do pai, por quem nutria um grande amor. Mas, invejada pela própria tia, esta, depois de ter estudado o plano, assassinou-a estrangulando-a com a toalha de banho.
Destroçado com a “morte” desta filha tão querida, mandou prender o genro pondo nele todas as culpas. Só mais tarde viu que estava errado vindo depois a arrepender-se por isso.
Neste romance, o próprio Bezerra de Menezes entra, de início, como encarnado*, e mais tarde já como desencarnado.
Grande amigo e compadre do proprietário da fazenda, fez com que o amigo se começasse a interessar pela doutrina espírita e assim melhor compreender a perda da filha (embora continuasse sem aceitar muito bem), mais tarde reencarnada no seio da sua família, mas como sua sobrinha e afilhada.
Este é um romance estruturado na mais pura moral evangélica, traz-nos muitos e proveitosos ensinamentos.
É um livro recomendável, independentemente de ideologias religiosas.


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*Encarnado – diz-se encarnado, um espírito que retorna à carne; desencarnado – o espírito que retorna à vida espiritual.

sábado, julho 05, 2008

O QUE COMEMOS NUMA SEMANA



Depois de uma pequena lista de compras e de um estudo elaborado, cheguei à conclusão que o consumo da minha família se identifica mais com o da família Egípcia tendo em conta o número de elementos que a compõem.

Na minha opinião, a qualidade de vida de cada família pode depender dos rendimentos que ela tem. É lógico que uma vez por outra uma extravagância não fará mal, mas uma família de baixos rendimentos não poderá ter esse tipo de luxo muitas vezes.

A família Ahmed do Cairo é numerosa, não sendo das maiores. Provavelmente é uma família de baixos rendimentos, tendo em conta que nesses países só o homem é que trabalha fora de casa. Havendo crianças, eles tudo fazem para que não lhes falte o indispensável na sua alimentação, pois eles dão muito valor à criança.

Em termos de alimentação, esses povos têm uma alimentação cuidada. Visto que não usam muitas gorduras na comida, praticamente cozinham com a gordura da própria carne. A menos que não a usem naquele dia ou naquela refeição. Também são muito moderados no que diz respeito ao sal. Só pecam na questão dos doces. Há certos tipos de doces que são extremamente doces. Mas como praticamente é só em dias de festa...

Falando do meu consumo pessoal e dos meus hábitos alimentares, tendo em conta a situação actual e real da vida em Portugal, e com um salário tão baixo como é o das Auxiliares, não tenho outro remédio senão procurar economizar sem que para isso seja preciso passar fome.

Procuro fazer uma alimentação cuidada, pondo de tudo (o essencial) o que é preciso na alimentação. Procuro dar à minha família (mãe, marido e filhas) o melhor que posso dentro daquilo que eu acho que é uma alimentação saudável.